Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Brasília; CONITEC; dez. 2023.
No convencional en Portugués | BRISA/RedETSA | ID: biblio-1538402

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A dengue é uma arbovirose que cursa com uma doença febril aguda transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Possui elevada prevalência em regiões tropicais e subtropicais, sendo a mais frequente dentre as arboviroses no contexto mundial. Em 2022, 2.803.096 casos de dengue foram notificados na Região das Américas, com uma taxa de incidência cumulativa de 282 casos por 100.000 habitantes, sendo observado no Brasil o maior número de casos (2.383.001). Classificada como Desastre Natural Biológico, a dengue tem potencial para produzir surtos com grande impacto na rede de atenção de saúde pública. A infecção pelo vírus gera uma doença descrita como dinâmica e sistêmica, que pode ser assintomática, ou se apresentar em sua forma mais benigna com remissão dos sintomas, como também pode raramente agravar-se e levar ao óbito. Medicamentos antivirais não estão disponíveis como forma de tratamento. As medidas de controle dos vetores são efetivas na redução do número de casos. Em 2015 foi autorizada a primeira vacina contra dengue (Dengvaxia®), contudo só deve ser administrada em indivíduos que já foram infectados anteriormente, pois os indivíduos não previamente infectados possuem um risco


Asunto(s)
Humanos , Vacunas Combinadas/administración & dosificación , Dengue/prevención & control , Vacunas contra el Dengue/administración & dosificación , Sistema Único de Salud , Brasil , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio/economía
2.
Brasília; CONITEC; jan. 2023.
No convencional en Portugués | BRISA/RedETSA | ID: biblio-1437887

RESUMEN

A TECNOLOGIA: Condição clínica: A Covid-19 é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus 2 (SARS-CoV2), transmitido principalmente por meio de gotículas e aerossóis respiratórios de pessoa a pessoa. A infecção pode ser disseminada tanto por indivíduos assintomáticos quanto sintomáticos, e os sintomas podem aparecer de dois a 14 dias após a exposição ao vírus. A apresentação clínica da doença Covid-19 é variada. Os sintomas incluem febre, calafrio, tosse, dificuldade respiratória, fadiga, dores musculares, dor de cabeça, perda de paladar e olfato, dor de garganta, congestão nasal e sintomas gastrointestinais. Aproximadamente 5% dos pacientes com Covid-19 e 20% daqueles já hospitalizados apresentam um agravamento da doença, com necessidade de cuidados médicos intensivos. Em 11 de março de 2020, Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou status de pandemia da Covid-196. Até o dia 25 de novembro de 2022, foram contabilizados 636.440.663 casos confirmados e 6.606.624 mortes7 pela doença no mundo. No Brasil, foram contabilizados 35.007.209 casos e 688.920 mortes até 19 de novembro de 2022. Após quase três anos de pandemia, o número de mortes devido à doença diminuiu, mesmo com ondas periódicas de aumento de casos que são observadas no mundo. Isso se deve, principalmente, ao avanço da vacinação. Até 23 de novembro de 2022, foram aplicadas, globalmente, um total de 12.959.275.260 de doses de vacina. No entanto, a pandemia de Covid-19 continua sendo um desafio de saúde global contínuo devido ao surgimento de múltiplas variantes do vírus SARS-CoV2. Destaca-se a rápida disseminação global da variante de preocupação ômicron (B.1.1.529, também referida como sublinhagem BA.1) e, mais recentemente, a predominância das sublinhagens ômicron BA.4 e BA.5 (referida como BA.4/BA.5 devido à estrutura similar de suas glicoproteínas spike). Diante da transmissão generalizada em todo o mundo, a OMS criou uma subcategoria de rastreamento, nomeada como sublinhagens de preocupação da variante ômicron. Dados de ensaios clínicos e de estudos de mundo real indicam uma diminuição da proteção após esquema vacinal primário e das doses de reforço ao longo do tempo, além de uma redução da eficácia contra variantes das vacinas originais disponíveis para prevenção da Covid-19. Assim, após o reconhecimento de que a variante ômicron se tornou a cepa circulante globalmente dominante em 2022, os fabricantes rapidamente passaram a desenvolver vacinas de segunda geração, chamadas de bivalentes ou adaptadas. Essas vacinas contêm o código do vírus SARS-CoV-2 original em associação com o código das variantes ômicron, com o objetivo de aumentar a eficácia para a prevenção da Covid-19. DESCRIÇÃO DA TECNOLOGIA: Os laboratórios Pfizer e Moderna desenvolveram e lançaram vacinas bivalentes formuladas com RNA mensageiro (mRNA) que codifica a proteína spike da cepa original do vírus SARS-CoV-2 e o mRNA da variante ômicron (BA.1 ou BA.4/BA.5) do vírus (Quadro 1). O mRNA da cepa original é utilizado para oferecer ampla proteção contra a Covid-19 enquanto o mRNA da ômicron é utilizado para melhorar a proteção contra essa variante. PANORAMA DE DESENVOLVIMENTO: Os ensaios clínicos com o uso das vacinas bivalentes para a profilaxia da Covid-19 foram identificados, inicialmente, na base de pesquisa clínica clinicaltrials.gov. Foram incluídos ensaios clínicos de fases 2, 3 e 4, em andamento ou completos, com o uso das tecnologias para a prevenção da Covid19. Além disso, foram consultadas as bases eletrônicas MEDLINE (via PubMed), EMBASE (via Periódicos Capes) e o Cortellis da Clarivate Analytics para buscar os resultados dos ensaios clínicos. As estratégias de busca foram elaboradas com os termos relacionados à doença e à tecnologia, assim como seus sinônimos e códigos de pesquisa. Todas as buscas foram realizadas em 09 de novembro de 2022. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do cenário de disseminação das principais variantes de preocupação estão em desenvolvimento no momento ensaios clínicos com vacinas de diferentes variantes do vírus SARSCoV-2, sozinhas ou associadas à cepa original. As vacinas bivalentes mais adiantadas no seu desenvolvimento são as vacinas dos laboratórios farmacêuticos Pfizer e Moderna, as quais contêm tanto o código da cepa original quanto da variante ômicron BA.1 ou da variante ômicron BA.4/BA.5. Essas vacinas bivalentes já têm aprovação de uso emergencial nas agências sanitárias internacionais e já estão sendo utilizadas como dose de reforço nos respectivos países. No Brasil, ambas as vacinas bivalentes do laboratório Pfizer receberam autorização de uso emergencial pela Anvisa no final do mês de novembro de 2022. Essa aprovação visa ampliar a cobertura vacinal da população como uma ferramenta atualizada de resposta às variantes emergentes, uma vez que dados de mundo real indicam que, na presença da ômicron, a efetividade da dose inicial de reforço com a vacina Comirnaty® monovalente é mais baixa e desaparece mais rapidamente. As evidências indicam que as vacinas bivalentes podem ser utilizadas na população de modo seguro, além de produzir níveis superiores de títulos de anticorpos neutralizantes para as variantes de preocupação mais prevalentes no atual cenário. Os resultados preliminares dos ensaios clínicos mostram que as vacinas bivalentes apresentaram perfis de segurança e reatogenicidade semelhantes àqueles da vacina monovalente, já utilizada em grande escala. As reações adversas comuns foram leves (como dor e inchaço no local de injeção, fadiga, febre e dores de cabeça e nas articulações), sem ocorrência de eventos adversos graves ou miocardite. Quanto à eficácia, os dados de imunogenicidade indicam uma maior neutralização para a variante ômicron BA.1 e BA.4/BA.5. Para dirimir as incertezas existentes e obter dados mais robustos sobre a imunogenicidade e segurança dessas tecnologias, os laboratórios continuarão conduzindo os estudos clínicos com ambas as cepas variantes.


Asunto(s)
Humanos , Vacunas Combinadas/administración & dosificación , SARS-CoV-2/efectos de los fármacos , COVID-19/prevención & control , Vacuna BNT162/administración & dosificación , Vacuna nCoV-2019 mRNA-1273/administración & dosificación , Brasil , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio , Proyectos de Desarrollo Tecnológico e Innovación
3.
Lima; IETSI; ene. 2020.
No convencional en Español | BRISA/RedETSA | ID: biblio-1359499

RESUMEN

INTRODUCCIÓN: El presente informe expone la evaluación del uso de la vacuna hexavalente (que contiene la forma acelular de pertusis) en comparación con la vacuna pentavalente utilizada actualmente a nivel nacional (que contiene la forma celular de pertusis), con especial énfasis en los eventos adversos de tipo neurológico en la población de niños con algún problema neurológico de fondo. La pertusis (tos ferina) sigue siendo un importante problema de salud pública en países de medianos y bajos ingresos. Esta enfermedad es causada por la infección de la bacteria Bordetella pertussis. Las manifestaciones más severas incluyen tos prolongada que dura varias semanas, que con frecuencia se presenta en paroxismos que finalizan con un "gallo" inspiratorio. La enfermedad puede ser fatal en niños y lactantes. El esquema nacional de vacunación infantil incluye la vacuna pentavalente, la cual protege contra las infecciones causadas por: Corynebacterium diphtheriae, Clostridium tetani, Bordetella pertussis, Haemophilus influenzae tipo b y el virus de la Hepatitis B (VHB). La combinación de la vacuna contra difteria, tétanos y pertusis se le conoce como DTP. Dependiendo del tipo de componente de la pertusis, se le denomina DTwP o DTaP. Esto debido a que la vacuna puede ser de célula entera, es decir, que incluye al organismo entero de la pertusis (i.e., DTwP o célular), o puede ser acelular, es decir, que la vacuna contiene solo una parte del organismo de la pertusis (i.e., DTaP). Actualmente, dentro del país la vacuna pentavalente utilizada incluye al organismo entero (i.e., DTwP o celular). Así, a la fecha la vacuna pentavalente está disponible dentro del esquema de vacunación nacional; no obstante, existe preocupación, por parte de algunos médicos pediatras de la institución, en que esta vacuna al incluir la versión celular de la pertusis (DTwP) podría aumentar el riesgo de presentar eventos adversos neurológicos en aquellos niños con una condición neurológica de base. Por lo tanto, se ha enviado al IETSI la solicitud de evaluación de la vacuna hexavalente como una alternativa. Esta vacuna aparte de proteger contra la polio, a diferencia de la pentavalente actualmente utilizada, incluye la versión acelular de la pertusis (DTaP). METODOLOGÍA: Se realizó una búsqueda de la literatura con respecto a la eficacia y efectos adversos de tipo neurológico del uso de la vacuna pentavalente (con wP) en niños con problemas neurológicos, respecto al uso de la vacuna hexavalente que contiene la forma aP. Esta búsqueda se realizó utilizando los meta-buscadores: Translating Research into Practice (TRIPDATABASE), National Library of Medicine (PubMed-Medline) y Health Systems Evidence. Adicionalmente, se amplió la búsqueda revisando la evidencia generada por grupos internacionales que realizan revisiones sistemáticas (RS), evaluación de tecnologías sanitarias (ETS) y guías de práctica clínica (GPC), tales como la Cochrane Group, The National Institute for Health and Care Excellence (NICE), the Agency for Health care Research and Quality (AHRQ), The Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH) y The Scottish Medicines Consortium (SMC). Esta búsqueda se completó ingresando a la página web www.clinicaltrials.gov, para así poder identificar ensayos clínicos en elaboración o que no hayan sido publicados aún y así disminuir el riesgo de sesgo de publicación. RESULTADOS: Se realizó la búsqueda bibliográfica y de evidencia científica para el sustento del uso de la vacuna hexavalente en niños con problemas neurológicos, respecto al uso de la vacuna pentavalente que contiene la forma wP. CONCLUSIONES: Existen disponibles dos tipos de vacunas contra pertusis: la de células enteras (wP) basadas en organismos muertos de B. pertusis y la acelular (aP) basada en uno o más antígenos de pertusis, individuales y altamente purificados. Las vacunas wP se introdujeron ampliamente en los países industrializados en la mitad del siglo XX y se incluyeron en el Programa Ampliado de vacunación (EPI, por sus siglas en inglés) desde 1974.  Las vacunas wP se producen en base al cultivo regular de cepas seleccionadas de Bordetella pertusis que luego son calentadas y tratadas con formalina para inactivarlas y no ser. capaces de replicarse, por lo que son consideradas bacterias muertas., La respuesta inmune a las vacunas wP están dirigidas a una variedad de antígenos de las células de bacterias completas. En este proceso no se pueden eliminar componentes no deseados como la endotoxina, por lo que un nivel aceptable de potencia esta inevitablemente asociado con una mayor incidencia de efectos adversos. Las vacunas de pertusis acelular (aP) se producen mediante la recombinación o aislamiento de antígenos purificados de B. pertusis. Uno o más de estos antígenos extraídos son incluidos en varias combinaciones para producir una vacuna. Los datos de eficacia disponibles favorecen las vacunas aP multi componente ( 3 componentes) sobre las vacunas de uno o dos componentes. La OMS afirma que se puede obtener protección con la inmunización primaria ya sea con la vacuna wP o aP. Aunque las vacunas que contienen wP están más comúnmente asociadas con reactogenicidad local y sistémica, ambas vacunas tienen excelentes registros de seguridad. La OMS recomienda que en caso de que un sistema de salud proponga el reemplazo de la vacuna wP por la aP en el esquema de vacunación primario, este solo debe ser considerado si está asegurado de manera sostenida un booster periódico o la inmunización materna. Esta recomendación procede de los resulados provenientes de los estudios realizados a raíz de un incremento de casos de pertusis en varios países. En una RS Cochrane, la aparición de convulsiones y HHE fueron significativamente menos comunes con las vacunas aP que las vacunas wP para la serie primaria de vacunación, así como para la dosis booster. No se reportaron casos de encefalopatías en los ECA incluidos en esta RS. Según un estudio de vigilancia en Canadá de efectos adversos serios, durante el periodo de 1998-2001 cuando la vacuna wP no estaba disponible, los casos de hospitalizaciones por convulsión y HHE se redujeron comparados con el periodo 1995-1996 en el que la vacuna wP era parte del esquema nacional de vacunación. El informe de la Dirección de Guías de Práctica Clínica, Farmacovigilancia y Tecnovigilancia del IETSI (DGPCFyT), Centro de referencia Institucional de Farmacovigilancia y Tecnovigilancia de EsSalud, concluye que se carece de evidencia suficiente que señale que la vacuna hexavalente (con aP) sea más segura que la pentavalente (con wP) en niños con antecedentes de problemas neurológicos. Existe evidencia de moderada calidad que la vacunación con aP disminuya el riesgo de sufrir de convulsiones o HHE después de recibir la primera vacunación infantil, respecto a la vacuna wP. Esto tiene implicancia clínica importante en niños con condiciones neurológicas de base que podrían tener mayor susceptibilidad o menor umbral para las convulsiones. Considerando que la principal diferencia entre ambas vacunas evaluadas recae en el componente de pertusis, se tomó en consideración otras vacunas distintas a la hexavalente que también incluyen el componente de vacuna acelular (aP). Así, tomando en cuenta solo el costo de la vacuna según la lista de precios del fondo rotatorio de la OPS y asumiendo que se esperaría una eficacia similar entre ambas vacunas aP, se considera que la vacuna pentavalente acelular tendría un mejor perfil de costo-oportunidad que la hexavalente acelular en nuestro sistema de salud. Por lo expuesto, el IETSI, aprueba el uso de la vacuna pentavalente que incluye la pertusis acelular (aP) para niños que presentan problemas neurológicos.


Asunto(s)
Humanos , Recién Nacido , Lactante , Vacunas Combinadas/administración & dosificación , Enfermedades del Sistema Nervioso/terapia , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA